Bateu a vontade de deixar o verso solto, a linha sem parágrafo e os “as” sem crase.
Daí eu, minha frase errada e a lembrança da minha professora de gramática.
Vontade de dançar no escuro, criar coreografia pra enfeitiçar meu espelho;
Daí eu, o espelho e minha carreira de artista frustrada.
Vou telefonar para aquela amiga que eu briguei para sempre e contar pra ela que eu to com saudade do teu olhar pra minha boca, do teu beijo no meu pescoço. Vou convidar ela pra ver tevê, algum filme de terror.
Daí eu, ela e mais um doce de panela.
E nisso, vou pensar nas nossas -minha e tua - trocas de olhares.
Daí eu, tu e esse nada que faz meu riso solto quando cruza com a tua piada. Vontade de gritar bem alto e rir do silêncio que foge e volta, rindo de mim.
Daí eu, eu mesma e tu aqui do lado, do lado de dentro.Vou mudar de planos, falar a verdade na tua cara: a minha vontade é soltar as algemas que te prendem à minha cama, dizer VAI! e te observar dizendo que
não sai, não sai, não sai.
Daí eu, minha frase errada e a lembrança da minha professora de gramática.
Vontade de dançar no escuro, criar coreografia pra enfeitiçar meu espelho;
Daí eu, o espelho e minha carreira de artista frustrada.
Vou telefonar para aquela amiga que eu briguei para sempre e contar pra ela que eu to com saudade do teu olhar pra minha boca, do teu beijo no meu pescoço. Vou convidar ela pra ver tevê, algum filme de terror.
Daí eu, ela e mais um doce de panela.
E nisso, vou pensar nas nossas -minha e tua - trocas de olhares.
Daí eu, tu e esse nada que faz meu riso solto quando cruza com a tua piada. Vontade de gritar bem alto e rir do silêncio que foge e volta, rindo de mim.
Daí eu, eu mesma e tu aqui do lado, do lado de dentro.Vou mudar de planos, falar a verdade na tua cara: a minha vontade é soltar as algemas que te prendem à minha cama, dizer VAI! e te observar dizendo que
não sai, não sai, não sai.