É, ACHO QUE CHAMA GRAVE. Porque não são tristes nem brabas, mas têm aquela ruguinha entre as sombrancelhas, conversas sobre botânica, ecologia.. gestos e voz na medida.
Ahn, esqueci de mencionar: eram mais de quatro, menos de dez. O número certo me falta agora. Alguma soma como pai, mãe (pai ou tio. é, pai não, tio.) filho, filho, filha, namorada.. por aí. Também é preciso que eu corrija: eles não têm, tiveram. Tiveram porque não têm, entende? É que num hospital claro, cores limpas e cheiros frios, jorrou um sangue santo, e gritou alto o ratinho de grito agudo. Grito esse que, em uma sala repleta de tons graves, chocou, sacudiu, bateu, fez nascerem de quatro a dez de uma vez só. Acordados e surpresos - de quatro a dez mas de uma vez só - olharam-se, avaliaram-se, envergonharam-se e, pasme, riram.Gargalharam alto, longo, forte.
Hoje, covinhas nas bochechas, conversas sobre flores e trabalho voluntário. Hoje, de quatro a dez mais uma. Mais duas! A Vitória e a Alegria. Talvez também a Certeza. A de que nada deve ser tão grave que seja maior do que a Alma. A de que é todo dia que se aprende, que se admite erros e acertos também. A de que o Sorriso é pão nosso, e de cada dia. A de que foram, sim e assim, felizes para sempre.
