Eu sei, as pessoas não tem culpa de não serem

quem eu quero que sejam. é hipocrizia para comigo mesma, é o velho hábito de criar expectativa de que o bom vai ficar cada vez melhor, mas será sempre igual. e não é, né. nesse mundo que tu é rápido e mutável, eu até posso conservar em mim um quê de perene, mas do que me rodeia, já dizia camões, mudam-se os tempos. que que eu posso fazer? choro ou sorrio, e qualquer reação exige um quê de falsidade. Na dúvida, acho que vou alternando de uma para outra, e quem sabe alguma terceira, se aparecer.