D'as grandes mentiras que correm por ai:

mas dizem que tem dias que é assim mesmo. dizem não, né. eu digo. digo e repito pro meu coração. faço carinho carinho, mas ele nao se acalma. como filho meu que é, só quer colo, só quer manha é das madrinhas. a verdade é que eu só sossego com um abraço-muy-hermano-muy-amigo, e meus braços não andam longos o suficiente! me vejo querendo frequentar os velhos lugares, ouvir as velhas piadas (me fazem rir tao mais..) queria me encontrar cara-a-cara e gritar escuta aqui, como tu pode ser tão idiota de acreditar em qualquer bobagem que te falam? só porque te dizem: cresce, vai. é bom amadurecer, bastar por si.. tu acredita? o certo mesmo é achar o solo fértil, a semente certa, a iluminação gostosa das quatroemeia.. e cultivar. dar muito amor e muito carinho para que de semente à grande palmeira, possamos ver da formiguinha aos grandes mares, mas sempre com os pés em terra que é nossa.

D'as grandes mentiras que correm por aqui:

é um pouco de medo, é um muito de saudade. é um desejo imenso de nao ter que corresponder a nada! viver de renda e pronto. talvez amanha eu acorde melhor, ou cale essa voz que me irrita, que me enerva, que me provoca e me coloca téti-a-téti-com-a-imagem-que-me-faço.

D'as grandes verdades:

tudo passa.

a criança de cada dia

Se esta rua, se esta rua,
Fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar
Nesta rua, nesta rua tem um bosque
Que se chama, que se chama solidão

Dentro dele, dentro dele

mora um anjo

Que roubou, que roubou meu coração







Se eu roubei, se eu roubei seu coração
Tu roubaste tu roubaste o meu também

Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque, é porque te quero bem!